Molécula da semana - Ácido 2-amino-3-fenil-propanoico

Nome IUPAC: Ácido 2-amino-3-fenil-propanoico


Outros nomes: Ácido α-amino-β-fenil-propiônico


Fórmula molecular: C9H11NO2

Massa molecular: 165.18 g mol-1


Ponto de fusão: 275–283 °C


 Solubilidade: em água, metanol e etanol

 

                               

 


 



Descoberta

 


 

            No início da década de 60 já estava bem estabelecido que existia uma colinearidade entre a seqüência de nucleotídeos presente no mRNA e a seqüência de aminoácidos da proteína que seria produzida. Nessa época ainda não se sabia exatamente como ocorria a transformação de uma seqüência de nucleotídeos em uma seqüência de aminoácidos - ou seja, como era o processo de tradução da informação genética (síntese de proteína).

 

 

            Sabia-se que cada três nucleotídeos do RNA (trincas ou códons) correspondiam à introdução de um aminoácido na proteína. O grande problema era descobrir que combinação de três bases era necessária para introduzir um aminoácido específico (Qual era o significado de cada códon?). Por exemplo, para produzir uma seqüência de aminoácidos formada por Lys-Hist-Val, que nucleotídeos deveriam estar presentes no mRNA ? Essa questão só poderia ser respondida depois que o código genético fosse quebrado; ou seja, depois que se descobrisse o significado de cada uma das 64 trincas de nucleotídeos que podiam aparecer no mRNA.

 

            Utilizando mRNAs artificiais (sintetizados in vitro) e um sistema de tradução também realizado in vitro , foi possível descobrir que um mRNA contendo apenas uracilas (UUUUUUUUU ...) originava uma cadeia polipeptídica formada apenas por fenilalaninas (...Phe-Phe-Phe...). Obviamente, a trinca UUU era o códon para a fenilalanina. A descoberta do significado de todos os códons foi concluída em 1965.  O resultado dessa descoberta é normalmente apresentado sob forma de um quadro com tripla entrada, que permite que se converta qualquer seqüência de RNA em uma seqüência de aminoácidos (Quadro 3.3 - Thompson & Thompson, p.33).



 

Curiosidades

 

A fenilanina é encontrada no aspartame um adoçante, substituto do açúcar e muito utilizado em bebidas, principalmente em refrigerantes.

 A fenilanina é um amino ácido, um dos blocos de construção das proteínas. É um composto natural que esta presente em todas as proteínas (vegetais ou animais). O corpo humano necessita da fenilalanina, pois é uma parte integral de todas as proteínas do nosso corpo. Os humanos não conseguem sintetizar a fenilalanina, logo é um componente essencial da nossa dieta diária, sem ela o corpo não consegue funcionar.

 A feniceltonúria é uma doença relacionada a uma alteração genética rara que envolve o metabolismo de proteínas. É caracterizada por uma anomalia congênita em que a falta de uma enzima no organismo torna-o incapaz de metabolizar o aminoácido fenilalanina que é encontrado naturalmente nas proteínas animais ou vegetais, como peixes, leguminosas e no aspartame. (2,4).

 

 

 

 

 


Fontes:

 http://www.rgnutri.com.br/sqv/patologias/fna.php

 http://www.food-info.net/pt/qa/qa-fi12.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fenilalanina

http://www.ufsm.br/blg220/hide/codigo.htm 

Molécula da Semana - Cafeína

Nome IUPAC: 1,3,7-trimetil- 1H-purino- 2,6(3H,7H)-diona, mas também pode ser chamada de 1,3,7-trimetilxantina3,7-diidro-1,3,7-trimetil-1H-purina-2,6-diona.

                                                                     

As propriedades da Cafeína são:

 

Formula molecular: C8H10N4O2.

Massa molar: 194.19 g/mol (nas seguintes proporções: 49,48% de Carbono, 5,19% de Hidrogênio, 28,85% de azoto e 16,48% de Oxigênio.

Densidade: 1,23 g·cm-3

Ponto de fusão: 238 °C (460 F).

Ponto de ebulição: 178º C (352 F). 

Solubilidade: solúvel na água embora com hidrofobicidade suficiente para atravessar as membranas biológicas.

 

pH: 6,9( em uma solução a 1%).

 

A sua densidade é de 1,23 e apresenta uma volatilidade de 0,5%. Apresenta um pH de 6,9 em uma solução a 1%. A cafeína apresenta uma temperatura de auto-ignição de 925 ºC (1697 F).

 

Inflamabilidade: baixa.

         Historicamente

 Alguns antropologistas pensam que o primeiro uso da cafeína, incluída nas plantas, remonta a 600 mil anos a.C. (Idade da Pedra), no entanto, a sua descoberta acredita-se ter sido feita na Etiópia (antiga Abissínia), em torno de 700 a.C., onde a planta crescia naturalmente.

As primeiras plantações de café designadas por “Kaweh” apareceram na península Arábica, no século XIV, e eram usadas como alimento, na fabricação de vinho, como remédio e para fazer uma bebida árabe denominada “qahwa”, conhecida por prevenir o sono.

 

Na Europa, o café apareceu no século XVI sendo introduzido, principalmente, pelos espanhóis e holandeses, no período das descobertas. Antes disso, o café era consumido de maneira restrita e a bebida nobre era o chá. Inicialmente, o café encontrou uma forte oposição em alguns países protestantes, como a Alemanha, Áustria e Suíça, nações essas que chegaram mesmo a castigar o comércio e o seu consumo.

Com o passar do tempo, todas as proibições acabaram por desaparecer na Europa e, a partir da segunda metade do século XVII, o café converteu-se em sinônimo de bebida intelectual, devido à existência de muitos comércios que ofereciam espaços públicos para consumi-lo, em todas as grandes cidades. Consta que, em França, os cafés se tornaram locais de reunião dos intelectuais, entre eles Victor Hugo, Voltaire, Rousseau.

Em 1736, surgem as primeiras plantações na América Latina, nomeadamente, em Porto Rico e cerca de 20 anos depois era já o principal produto de exportação do país, o que acontece até aos nossos dias.

O primeiro protótipo de uma máquina de café expresso foi criado em França, em 1822, mas só em 1905 surge um modelo comercial em Itália. O descafeinado é descoberto na Alemanha em 1903 após investigações que visavam obter um processo que permitisse remover a cafeína sem destruir o verdadeiro sabor do café.

Em 1938, o café instantâneo (Nescafé) é inventado pela companhia Nestlé que pretendia ajudar o governo brasileiro a escoar o seu excedente de café.

Atualmente, a cafeína é consumida por bilhões de pessoas no mundo, estando este hábito inserido em diversas e variadas práticas culturais, sendo até vital para a economia de alguns países.

 

 

Curiosidades

-É usada como estimulante do sistema nervoso central. Altas doses de cafeína excitam demasiadamente o sistema nervoso central, inclusive os reflexos medulares, podendo ser letal. Estudos demonstraram que a dose letal para o homem é, em média, de 10 gramas.

-É uma substância incluída nos regulamentos de dopping de todas as federações desportivas (doses de 12 mcg/ml) já podem ser consideradas dopping. Essa quantidade é facilmente atingida a partir da quarta xícara de café.

-Em excesso pode provocar: nervosismo, irritabilidade, estado de ansiedade e, em alguns casos, tremuras nas mãos.

-Novos estudos têm associado à cafeína ao tratamento de algumas doenças, mostrando já haver algum efeito positivo na prevenção do Mal de Parkinson e na prevenção de cancro de pulmão entre os fumantes.

 

 

 

As expectativas

Bom minhas expectativas são as melhores possíveis, acho que vou aprender muito este semestre.
O que mais gostaria de aprender e de como utilizar a informática para o ensino, creio que este é um dos melhores artifícios no mundo de hoje.
Mas para saber utilizar a internet de modo correto precisamos aprender, então este é um dos meus maiores desejos para esta cadeira.
Sei que que esta cadeira me proporcionará muitos conhecimentos novos que vai me auxiliar muito como futura educadora