Molécula da semana - Ureia

Nome:Ureia


 

 

 

Nome IUPAC: Diaminometanal

Nome popular: Carbamida

Descobridor: Hilaire Rouelle     

Ano:1773

Formula Química: (NH2)2CO

Estado físico: Sólido cristalino em forma de perolas.
Forma: Sólido.
Cor: Branca.
Odor: Inodoro ou um leve odor de amônia.
pH: Levemente alcalino.
Temperaturas específicas:
Ponto de ebulição: Não aplicável.
Ponto de fusão: 132,7 ºC (dados de literatura).
Temperatura de auto-ignição: Não aplicável.
Limites de explosividade superior/inferior: Não aplicável
Pressão de vapor: Não aplicável.
Densidade de vapor: Não aplicável.
Densidade livre: 1,34 g/cm3.
Densidade aparente: 730 kg/m3.
Solubilidade (água): 78 g/100 ml (5 °C); 119.3 g/100 ml (25 °C).
Solubilidade (etanol): 72 g/1000 ml (30 ºC).
Coeficiente de partição octanol/água: Não aplicável.
Taxa de evaporação: Não aplicável.
Outras informações:-Peso molecular: 60,06

Identificação do produto e da empresa:

Nome da empresa: J. D. I. Comércio e Representações Ltda.

Chemical Abstract Service (nº CAS): 57-13-6

Identificação de perigos: 

-Inalação: A poeira é irritante ao nariz, à garganta, e ao sistema respiratório, e pode causar tosse e espirros.
-Contato com a pele: O contato prolongado e repetido pode causar uma irritação suave.
-Contato com os olhos: Irritação, olhos vermelhos, e dor.
-Ingestão: A ingestão de quantidades grandes de poeira pode causar uma virada gastrointestinal e a dor
abdominal.
-Outros efeitos na saúde: Quando dissolvida em água assume forma de soluções corrosivas. Em
concentrações elevadas no sangue a uréia aumenta o risco do glaucoma.

Medidas de primeiros-socorros:
-Inalação: Remova a pessoa ao ar fresco. Se esta não estiver respirando, administre a respiração artificial. Se
respirar com dificuldade, administre o oxigênio. Encaminhar ao Médico.
Contato com a pele: Remova a substância da roupa. Lave as áreas afetadas com sabão. Se a irritação
persistir, procure um médico.
-Contato com os olhos: Lavar os olhos com água morna em abundância por pelo menos 15 minutos.
Encaminhar ao Médico.
Ingestão: Se a vitima não sofrer de convulsões, dar para ela 0,5 a 1L de água para diluir o material. Não
induza ao vômito, se a vitima vomitar, mantenha-a para a frente com a cabeça para baixo, vara
evitar que ela não respire sobre o vômito. Encaminhar ao médico imediatamente.

Ponto de fulgor: Não aplicável.
Ponto de auto ignição: Não aplicável.
Limites de inflamabilidade /explosividade: Não aplicável.
Procedimentos de combate ao fogo: Usar as medidas apropriadas para o combate do fogo da
circunvizinhança.
Perigos incomuns: A reação com nitratos apresenta o risco de fogo e explosão. A uréia não é um
combustível, mas se decompõem a temperaturas acima de 133°C formando vapores tóxicos.

Precauções pessoais:
Remoção de fontes de ignição: Apresenta risco de decomposição quando exposta ao calor ou chama.
Controle de poeira: Não aplicável.
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Utilize equipamentos de proteção
individual adequados.
Precauções ao meio ambiente: Em caso derramamento, o produto deverá ser recolhido, pois o contato
com em altas concentrações com a vegetação, causará danos à mesma. A queda em córregos ou rios deve
ser evitada, pois poderá torná-los impróprio para o consumo humano e de animais. Neste caso,
comunique o fato imediatamente ao órgão de Controle Ambiental da Região.
Sistemas de alarme: Não aplicável.
Métodos para limpeza: Em caso de vazamento pare ou reduza-o, se for seguro tomar esta ação.
Recuperação: Se possível realizar a transferência do produto.
Neutralização: Não aplicável.
Disposição: O produto é reaproveitado.
Prevenção de perigos secundários: Reveja orientações contidas nos campos anteriores.

Manuseio:
Medidas técnicas: Se as operações de manuseio gerarem a poeira ou névoa, usar ventilação para manter
a exposição aos contaminadores transportados por via aérea abaixo do limite da exposição.
Prevenção da exposição do trabalhador: Submeta todo sistema a um controle periódico de
manutenção. Mantenha equipe permanentemente treinada.
Prevenção de incêndio e explosão: Reveja orientações contidas nos campos anteriores.
Precauções para manuseio seguro: Para reduzir a possibilidade de risco potencial à saúde, assegure
ventilação diluídora suficiente ou existência de exaustão no local para controlar a concentração ambiente a
níveis baixos. Utilizar sempre os equipamentos de proteção individual.
Orientações para manuseio seguro: Evite contato com materiais incompatíveis e contaminações
ambientais, conforme mencionado nos campos anteriores.
Armazenamento:

Medidas técnicas apropriadas: Previna o contato com calor, faíscas e chamas.
 

Equipamento de proteção individual apropriado:
Proteção respiratória: no caso do contato apenas com a uréia, preferencialmente utilizar, mascaras
contra pó, em situações de emergência utilizar mascaras com alimentação de ar.
Proteção da pele: As luvas do algodão e a roupa protetora devem ser usadas. Proteção De Olho: Use
óculos de proteção de segurança química quando há potencial para o contato de olho.

O Outro Equipamento Protetor Pessoal: Requerido não geralmente.
Proteção de olho: Utilize óculos de segurança.

Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto:
Mobilidade: A uréia é solúvel em água.
Persistência /degradabilidade: Substancialmente biodegradável em solo e água.
Bioacumulação: Baixo potencial para bioacumulação.
Comportamento esperado: Rápida dissipação da nuvem gasosa.
Impacto ambiental: Em caso de derramamento, o produto deverá ser recolhido, pois, o contato em alta
concentração com a vegetação, causará danos à mesma.A queda do produto em córregos e rios deve ser
evitada, pois poderá torná-los impróprio para o consumo humano e de animais. Neste caso, comunique o
fato imediatamente ao órgão de Controle Ambiental da Região.
Ecotoxicidade: Pouco tóxico para a vida animal e humana.

A adição da ureia se faz necessária para a solução ficar isenta de íonnitrico que impedem a deposição completa do cobre; logo, em uma solução eletrolítica a finalidade da ureia é remover vestígios dos íons nitrito.

 

Reação:

2H+ + 2NO2- + CO(NH2)2 → 2N2 + CO2 + 3H2O


 


 

Referências bibliográficas:
- Guidance for Compilation of Safety Data Sheets for Fertilizer Materials. European Fertilizer
Manufacturers’ Association (EFMA), 1996.
- Portaria Nº 3.214, Do Ministério do Trabalho.
- NIOSH, OSHA, ACGIH.
- NFPA

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Molécula da semana - Ácido 2-amino-3-fenil-propanoico

Nome IUPAC: Ácido 2-amino-3-fenil-propanoico


Outros nomes: Ácido α-amino-β-fenil-propiônico


Fórmula molecular: C9H11NO2

Massa molecular: 165.18 g mol-1


Ponto de fusão: 275–283 °C


 Solubilidade: em água, metanol e etanol

 

                               

 


 



Descoberta

 


 

            No início da década de 60 já estava bem estabelecido que existia uma colinearidade entre a seqüência de nucleotídeos presente no mRNA e a seqüência de aminoácidos da proteína que seria produzida. Nessa época ainda não se sabia exatamente como ocorria a transformação de uma seqüência de nucleotídeos em uma seqüência de aminoácidos - ou seja, como era o processo de tradução da informação genética (síntese de proteína).

 

 

            Sabia-se que cada três nucleotídeos do RNA (trincas ou códons) correspondiam à introdução de um aminoácido na proteína. O grande problema era descobrir que combinação de três bases era necessária para introduzir um aminoácido específico (Qual era o significado de cada códon?). Por exemplo, para produzir uma seqüência de aminoácidos formada por Lys-Hist-Val, que nucleotídeos deveriam estar presentes no mRNA ? Essa questão só poderia ser respondida depois que o código genético fosse quebrado; ou seja, depois que se descobrisse o significado de cada uma das 64 trincas de nucleotídeos que podiam aparecer no mRNA.

 

            Utilizando mRNAs artificiais (sintetizados in vitro) e um sistema de tradução também realizado in vitro , foi possível descobrir que um mRNA contendo apenas uracilas (UUUUUUUUU ...) originava uma cadeia polipeptídica formada apenas por fenilalaninas (...Phe-Phe-Phe...). Obviamente, a trinca UUU era o códon para a fenilalanina. A descoberta do significado de todos os códons foi concluída em 1965.  O resultado dessa descoberta é normalmente apresentado sob forma de um quadro com tripla entrada, que permite que se converta qualquer seqüência de RNA em uma seqüência de aminoácidos (Quadro 3.3 - Thompson & Thompson, p.33).



 

Curiosidades

 

A fenilanina é encontrada no aspartame um adoçante, substituto do açúcar e muito utilizado em bebidas, principalmente em refrigerantes.

 A fenilanina é um amino ácido, um dos blocos de construção das proteínas. É um composto natural que esta presente em todas as proteínas (vegetais ou animais). O corpo humano necessita da fenilalanina, pois é uma parte integral de todas as proteínas do nosso corpo. Os humanos não conseguem sintetizar a fenilalanina, logo é um componente essencial da nossa dieta diária, sem ela o corpo não consegue funcionar.

 A feniceltonúria é uma doença relacionada a uma alteração genética rara que envolve o metabolismo de proteínas. É caracterizada por uma anomalia congênita em que a falta de uma enzima no organismo torna-o incapaz de metabolizar o aminoácido fenilalanina que é encontrado naturalmente nas proteínas animais ou vegetais, como peixes, leguminosas e no aspartame. (2,4).

 

 

 

 

 


Fontes:

 http://www.rgnutri.com.br/sqv/patologias/fna.php

 http://www.food-info.net/pt/qa/qa-fi12.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fenilalanina

http://www.ufsm.br/blg220/hide/codigo.htm 

Molécula da Semana - Acetona

Em química, a acetona (também conhecida como dimetilcetona, 2-propanona, propan-2-ona ou simplesmente propanona) com fórmula química CH3(CO)CH3, é um composto orgânico sintético que também ocorre naturalmente no meio ambiente. É um líquido incolor de odor e sabor fáceis de distinguir. Evapora facilmente, é inflamável e solúvel em água.

Nome usual: Acetona

Formula Estrutural:


 Nomes Usuais da IUPAC: Acetona (propanona ou dimetil cetona)

Fórmula: CH3(CO)CH3

Densidade: 0,79 g·cm-3 (20 °C)

Ponto de fusão: -95C

Ponto de ebulição:56.5C

Reatividade:0

Inflamabilidade:3

Nome do descobridor: Wilhelm Michler (1846-1889), descobridor da cetona aromática. Em 1884, foi contratado para a cadeira de Química Industrial na Escola Politécnica. Michler transformou o modesto Laboratório de Química numa ala própria com laboratórios onde formou numerosos alunos e executou pesquisas sobre produtos naturais brasileiros.

Uso da molécula: A acetona é utilizada como solvente em esmaltes, tintas e vernizes; na extração de óleos e na fabricação de fármacos. Possui emprego na indústria de explosivos como gelatinizaste da pólvora sem fumaça (nitro celulose) e como produto inicial de sínteses químicas, em especial na industria farmacêutica.



Acetone1.jpg


 

Risco ao organismo:

A inalação dos vapores irritam as vias respiratórias. Pode causar tosse tonturas e dor de cabeça. Em maiores concentrações pode produzir depressão do sistema nervoso central e inconsciência.

A ingestão de grandes quantidades pode produzir dores abdominais náuseas e vômitos. A aspiração para os pulmões  pode produzir dano pulmonar grave.

Contato com os olhos: Os vapores são irritantes para os olhos. Os respingos podem causar irritação grave , lacrimeja mento , vermelhidão e dor.

Exposição crônica: O contato prolongado ou repetido com a pele pode causar irritação grave ou dermatite.

 

Molécula da Semana - Cafeína

Nome IUPAC: 1,3,7-trimetil- 1H-purino- 2,6(3H,7H)-diona, mas também pode ser chamada de 1,3,7-trimetilxantina3,7-diidro-1,3,7-trimetil-1H-purina-2,6-diona.

                                                                     

As propriedades da Cafeína são:

 

Formula molecular: C8H10N4O2.

Massa molar: 194.19 g/mol (nas seguintes proporções: 49,48% de Carbono, 5,19% de Hidrogênio, 28,85% de azoto e 16,48% de Oxigênio.

Densidade: 1,23 g·cm-3

Ponto de fusão: 238 °C (460 F).

Ponto de ebulição: 178º C (352 F). 

Solubilidade: solúvel na água embora com hidrofobicidade suficiente para atravessar as membranas biológicas.

 

pH: 6,9( em uma solução a 1%).

 

A sua densidade é de 1,23 e apresenta uma volatilidade de 0,5%. Apresenta um pH de 6,9 em uma solução a 1%. A cafeína apresenta uma temperatura de auto-ignição de 925 ºC (1697 F).

 

Inflamabilidade: baixa.

         Historicamente

 Alguns antropologistas pensam que o primeiro uso da cafeína, incluída nas plantas, remonta a 600 mil anos a.C. (Idade da Pedra), no entanto, a sua descoberta acredita-se ter sido feita na Etiópia (antiga Abissínia), em torno de 700 a.C., onde a planta crescia naturalmente.

As primeiras plantações de café designadas por “Kaweh” apareceram na península Arábica, no século XIV, e eram usadas como alimento, na fabricação de vinho, como remédio e para fazer uma bebida árabe denominada “qahwa”, conhecida por prevenir o sono.

 

Na Europa, o café apareceu no século XVI sendo introduzido, principalmente, pelos espanhóis e holandeses, no período das descobertas. Antes disso, o café era consumido de maneira restrita e a bebida nobre era o chá. Inicialmente, o café encontrou uma forte oposição em alguns países protestantes, como a Alemanha, Áustria e Suíça, nações essas que chegaram mesmo a castigar o comércio e o seu consumo.

Com o passar do tempo, todas as proibições acabaram por desaparecer na Europa e, a partir da segunda metade do século XVII, o café converteu-se em sinônimo de bebida intelectual, devido à existência de muitos comércios que ofereciam espaços públicos para consumi-lo, em todas as grandes cidades. Consta que, em França, os cafés se tornaram locais de reunião dos intelectuais, entre eles Victor Hugo, Voltaire, Rousseau.

Em 1736, surgem as primeiras plantações na América Latina, nomeadamente, em Porto Rico e cerca de 20 anos depois era já o principal produto de exportação do país, o que acontece até aos nossos dias.

O primeiro protótipo de uma máquina de café expresso foi criado em França, em 1822, mas só em 1905 surge um modelo comercial em Itália. O descafeinado é descoberto na Alemanha em 1903 após investigações que visavam obter um processo que permitisse remover a cafeína sem destruir o verdadeiro sabor do café.

Em 1938, o café instantâneo (Nescafé) é inventado pela companhia Nestlé que pretendia ajudar o governo brasileiro a escoar o seu excedente de café.

Atualmente, a cafeína é consumida por bilhões de pessoas no mundo, estando este hábito inserido em diversas e variadas práticas culturais, sendo até vital para a economia de alguns países.

 

 

Curiosidades

-É usada como estimulante do sistema nervoso central. Altas doses de cafeína excitam demasiadamente o sistema nervoso central, inclusive os reflexos medulares, podendo ser letal. Estudos demonstraram que a dose letal para o homem é, em média, de 10 gramas.

-É uma substância incluída nos regulamentos de dopping de todas as federações desportivas (doses de 12 mcg/ml) já podem ser consideradas dopping. Essa quantidade é facilmente atingida a partir da quarta xícara de café.

-Em excesso pode provocar: nervosismo, irritabilidade, estado de ansiedade e, em alguns casos, tremuras nas mãos.

-Novos estudos têm associado à cafeína ao tratamento de algumas doenças, mostrando já haver algum efeito positivo na prevenção do Mal de Parkinson e na prevenção de cancro de pulmão entre os fumantes.

 

 

 

Molécula da semana - Etanol

Etanol

O etanol também é conhecido como álcool etílico, apresenta-se na forma líquida, é incolor e sua fórmula química é C2H5OH.

Ano de descoberta e nome do descobridor:
 As técnicas de produção do álcool, na Antiguidade apenas restritas à fermentação natural ou espontânea de alguns produtos vegetais, como açucares, começaram a expandir-se a partir da descoberta da destilação – procedimento que se deve aos Árabes, pois, foi Albucasis, um químico árabe, que descobriu no século XI a técnica da destilação, utilizando alambique, com que obtinha bebidas fortes, com alta concentração de álcool. Mais tarde, já no século XIX, fenômenos como a industrialização expandem ainda mais este mercado, que alcança um protagonismo definitivo, ao mesmo ritmo em que se vai desenvolvendo a sociedade de consumo.O etanol ou álcool etílico pode ser obtido através da fermentação dos açúcares. Este é o método mais comum no Brasil, que utiliza a cana-de-açúcar para obter os açúcares que darão origem ao etanol.

 Usos desta Molécula:
 O etanol é utilizado na fabricação de bebidas alcoólicas fermentadas (cervejas, aguardente, vinho, etc.), produtos de limpeza domestica, na indústria farmacêutica com a produção de perfumes, loções, anti-sépticos, ou como solvente químico e também em combustíveis para automóveis.

Curiosidades:
  • O etanol é bem menos poluente em comparação aos combustíveis fósseis (derivados do petróleo; diesel e gasolina). É usado nos automóveis brasileiros há mais de 20 anos. Além de ser uma fonte de energia renovável;
  • O Brasil hoje é o maior exportador mundial de etanol, com 430 usinas produtoras concentradas basicamente na região centro-sul do País. Cerca de 60% da produção está localizada no estado de São Paulo e outros 10% distribuídos na região Nordeste;
  • O etanol brasileiro hoje é exportado para EUA, Japão, Jamaica, Nigéria, Coréia do Sul, Suécia, Países Baixos, Costa Rica, El Salvador e México, além de países da União Européia;
  • Alguns países já estão adicionando o etanol à gasolina como forma de diminuir a emissão de poluentes e o efeito estufa;
  • O consumo de etanol em vez da gasolina só compensa economicamente para o consumidor quando o valor do álcool é de, no máximo, 70% do preço da gasolina;
  • No Brasil é utilizado a cana-de-açúcar para a produção de etanol, enquanto que nos Estados Unidos e no México é utilizado o milho;
Leia mais na sequência do post, clicando no link a seguir:
Propriedades físicas da molécula:
 Ponto de fusão é -114,1°C e o ponto de ebulição é de 78,5°C.
 Solubilidade: miscível em água e em outros compostos orgânicos, a sua inflamabilidade é altíssima e seu odor é bem característico.

Informações de toxidade da molécula:
 Pode causar depressão no sistema nervoso central. Provoca irritação ocular grave. Esta substância tem causando efeitos adversos fetais e reprodutivos em humanos, irritação moderada na pele e ataca principalmente os rins, fígado e coração.

Síntese orgânica da molécula de etanol:
 A fermentação ocorre com a adição de fermento biológico a uma mistura de água e açúcares. O fermento por possuir enzimas de levedura que convertem açúcar em álcool, é o responsável pelas reações de transformação de glicose a etanol. Estas reações podem ser simplificadas como a seguir:

 C12H12O11 + H2O ---------------- C6H12O6 + C6H12O6

(sacarose)                                        (glicose)          (frutose)

 

C6H12O6 + C6H12O6 ------------ 4C2H5OH + 4CO2

 (glicose)  (frutose)                        (etanol)    (gás carbônico)


 Reações que a molécula de etanol pode participar:

 

 

 

metabolismo do álcool etílico consiste basicamente na sua oxidação, passando por aldeído acético (C2H4O) e, em seguida, ácido acético (C2H4O2), até formar gás carbônico (CO2) e água (H2O).

Áquila, Itália: cidade destruída e 300 mortos. Mais um exemplo da força e da imprevisibilidade dos terremotos.

 Essas são apenas algumas das reações que o etanol pode participar.

Molécula da semana - Benzeno

A molécula do sonho

De todas as substâncias químicas, uma das mais conhecidas e estudadas é o benzeno. Formada por 12 átomos: 6 carbonos e 6 hidrogenios, esta molécula encontra-se em qualquer livro de química. A maior parte das substâncias com atividade biológica apresentam, na sua estrutura, o anel benzênico, assim como os alcalóides, alguns amino-ácidos e muitos polímeros sintéticos.
IUPAC:Benzene
                                                         

O composto que conhecemos como benzeno foi isolado pela primeira vez em 1825, por Michael Faraday. Ele extraiu o composto de um gás obtido do óleo de baleia, que era utilizado para a iluminação pública em Londres. Devido à sua origem, os químicos da época sugeriram o nome "feno", da palavra grega "phainei" (brilhar). Em muitos compostos, o nome feno continua associado ao anel benzênico, tal como no fenol. Somente nove anos depois (1834) é que a fórmula molecular (C6H6) foi corretamente determinada, por Eilhardt Mitscherlich. Ele decidiu chamar ao composto benzina, devido a sua relação com o ácido benzóico, um composto conhecido na época. Finalmente, mais tarde, o nome passou a ser benzeno.
A estrutura cíclica do benzeno foi descoberta através dum sonho. Após ser conhecida a fórmula molecular do benzeno, não se tinha nenhuma informação sobre a sua fórmula estrutural. Aparentemente, a proporção entre H/C parecia não estar correta.

Leia mais na sequência, clicando no link a seguir:

Em 1865, Friederich Kekulé, um químico alemão já conhecido pelo seu trabalho na química orgânica estrutural, ao dormitar na sua cadeira enquanto estava intrigado com a estrutura do benzeno, teve um sonho, sobre uma serpente que mordia a própria cauda. Desta ideia surgiu a primeira estrutura cíclica da química - o anel benzénico.

                                                                    

No século XIX e no início do século XX, benzeno era usado como uma loção pós barba devido aos seu aroma agradável. Antes da década de 1920, o benzeno era freqüentemente usado como um solvente industrial, especialmente para desengraxe de metais. Como sua toxicidade tornou-se óbvia, benzeno foi suplantado por outros solventes, especialmente tolueno(metil-benzeno), o qual tem propriedades físicas similares mas não é um carcinogênico.
Hoje o benzeno é usado principalmente para produzir outras substâncias químicas. Seus derivados mais largamente produzidos incluem o estireno, o qual é usado para produzir polímeros e plásticos, fenol para resinas e adesivos (via cumeno), e cicloexano, o qual é usado na manufatura de nylon. Quantidades menores de benzeno são usadas para produzir alguns tipos de borrachas, lubrificantes, corantes, detergentes, fármacos, explosivos, e pesticidas.
Em pesquisa laboratorial, tolueno é agora frequentemente usado como um substituto para o benzeno. As propriedades solventes dos dois são similares mas o tolueno é menos tóxico e tem uma faixa de temperatura como líquido mais ampla.
À temperatura ambiente, o benzeno é um líquido volátil, estável e incolor. 
Tem um cheiro característico e um ponto de ebulição relativamente baixo (80,1º C), evaporando-se rapidamente. É altamente inflamável. É pouco solúvel em água mas miscível com a maior parte dos solventes orgânicos.
Exposição ao benzeno tem graves efeitos na saúde. O ar em ambiente aberto pode conter níveis baixos de benzeno de fumo de tabaco, fumaça de lenha, postos de combustíveis, transporte de gasolina, ou escape de veículos a motor e as emissões industriais. Vapores de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, cera de móveis e detergentes, também pode ser uma fonte de exposição, embora muitos deles tenham sido modificados ou reformulados desde a década de 1970 para eliminar ou reduzir o teor de benzeno. No ar em torno de lugares de deposição de resíduos perigosos ou postos de gasolina podem conter níveis mais elevados de benzeno.

A respiração de curto prazo de níveis elevados de benzeno pode resultar em morte, enquanto que os níveis baixos podem causar sonolência, tontura, batimento cardíaco rápido, dor de cabeça, tremores, confusão e inconsciência. Comer ou beber alimentos contendo altos níveis de benzeno pode causar vômitos, irritação do estômago, tonturas, sonolência, convulsões e morte. 

Substituição aromática eletrofilica é um método geral de obter-se derivados de benzeno.  Benzeno é suficientemente nucleofilo que por meio de substituição por íons acílium ou carbocátions alquilo resulta em derivados substituídos.

Molécula da semana - Peróxido de Hidrogênio

 

O peróxido de hidrogênio foi descoberto pelo francês Louis-Jacques Thénard em 1818.  Desde a metade do Século XVIII ele vem sendo usado como um agente alvejante não-poluente, pois em questões ambiental apresenta-se como um reagente único, visto que seu produto de decomposição é a água.

 

 


Nome popular: 
  • ·         Água oxigenada
  • ·         Dióxido de Hidrogênio
  • ·          Hidroperóxido

 

  

 

 Nome científico normas IUPAC:
  • ·         Peróxido de Hidrogênio 

 

Dados específicos: 

  • ·         Forma molecular: H2O2
  • ·         Massa molar: 34g/mol
  • ·         Ponto de ebulição: 414K ou 141°C
  • ·         Ponto de fusão: 262K ou -11°C
  • ·         Densidade: 1,476 g/cm³
  • ·         Solubilidade: em água e solventes orgânicos polares.

 

O peróxido de hidrogênio é produzido a partir da substância antraquinona e solventes, o hidrogênio é adicionado na molécula de antraquinona, logo ocorre à oxidação com o ar para produção do peróxido de hidrogênio, ou seja, a antraquinona é usada como catalisador, onde ocorre a redução do oxigênio pelo hidrogênio. Este processo é ainda hoje bastante usado, porém exige larga disponibilidade de hidrogênio além de uma grande quantidade de solvente não-aquoso para permitir que se recicle o catalisador. Existe outro procedimento para a produção do peróxido de hidrogênio, há eletrolise da solução a 50 % de H2SO4, obtendo uma solução 20%. 

 

Utilizações recomendadas da molécula H2O2:  

 

  • ·         Anticéptico, desinfetante, esterilizante: usado em ferimentos;
  • ·         Estético: descolorante de cabelos, tratamentos dentários clareamento;
  • ·         Industrial: no processo de clareamento do papel, celulose, tecidos, eletrônica, em procedimentos químicos.
  • ·         Agentes odoríferos;      
  • ·         Agentes oxidantes;
  • ·          Tratamento de água e metais;

 

 

 Comercialmente a molécula de H2O2 é encontrada dividida por volumes: 

 

  • ·         10 Volumes: isso quer dizer 3% de hidrogênio na solução este é o volume mais comum de se encontrar em farmácias, pois contem 50% de peróxido super diluído, e o 50% restante é composto por estabilizantes, como: fenol, acetanilina, entre outros. Este volume é indicado para uso medico e na higienização da casa e alimentos.
  • ·         20 volumes: 6% de hidrogênio usado como descolorante de cabelos.
  • ·         Concentrado: 30% de hidrogênio é corrosivo, pode causar queimaduras graves, ele pode ser usado como reagente, mas deve ser ter muito cuidado, evite usá-lo em lugar sem ventilação, e armazene em lugar arejado.

 

           
 


  

Curiosidades:  

           A água oxigenada foi desenvolvida na década de 1920 por cientistas

para conter problemas de infecções e gangrena em soldados em frente de batalha. A pesquisa buscava um produto barato, fácil de transportar e usar, que pudesse ser conservado de forma fácil e à temperatura ambiente, sem problemas colaterais. Durante a segunda guerra mundial, a redução no número de baixas e amputações foi tremenda, graças ao uso da água oxigenada. O

peróxido de hidrogênio a 90% é usado como combustível para ajustes na trajetória e órbitas de satélites, combustível de foguetes, nesse caso ele é altamente perigoso e explosivo

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